Ainda não
sabemos em que intensidade pediremos chuvas para o nosso município. Isso tudo
pela má administração do dinheiro público nas construções da nossa cidade. É de
conhecimento de todos os ourobranquenses as preocupações que os moradores do
entorno da antiga quadra José Agripino Maia, passaram na madrugada de 28 de
abril de 2009.
Após
intensas chuvas, os moradores passaram pela triste experiência de ver móveis e
eletrodomésticos de suas casas serem destruídos pela água que transbordou do
“Açude do Governo” e represou no campo de futebol e nas diversas casas que
ficam à jusante do fluxo das águas do referido açude.
Diante
do ocorrido, surge a questão: “Onde represará a água, depois que o referido
açude novamente transbordar, tendo em vista a construção do novo campo de
futebol?”
Visualizando
estas imagens podemos dizer que o campo represou aproximadamente 4000m³ de água.
Com a construção do novo campo e sem nenhum sistema de drenagem de água,
logicamente o número de casas invadidas pela água aumentará consideravelmente,
tendo em vista que as paredes do campo impedirão a permanência da água naquele lugar
e o único bueiro que tem o objetivo de escoar a água é insuficiente. Além do
mais estas águas ainda podem chegar a atingir o Hospital e Maternidade Mãe
Paula e/ou as paredes do campo poderão chegar a desabar.
Assim,
podemos concluir e realizar mais uma crítica às mais diversas obras que outrora
já foram “concluídas e destruídas” na nossa comunidade, como já foi o caso das
recentes construções da Passagem Molhada do Rio Quipauá e do novo Cemitério
Público. Ainda lembramos que o financiamento destas obras é realizado pelos
trabalhadores que estão diariamente na Serra do Poção, assim como pelos quase
escravos que diariamente precisam se esforçar ao máximo sob o sol escaldante
nas cerâmicas e até pelos desempregados que de uma forma ou de outra cumprem
com seu inevitável dever de pagar seus impostos. Assim fica nossa petição aos
demais “administradores” do NOSSO DINHEIRO que usem de tal forma que exerçam
suas funções trabalhando com responsabilidade e divulgando-as, cumprindo sempre
os princípios básicos da administração pública: a legalidade, a impessoalidade,
a moralidade, a publicidade e a eficiência.
Enquanto
isso não acontece, o que pediremos para 2015? Poucas chuvas e muitas dificuldades hídricas
ou muitas chuvas e destruição das obras mal planejadas?
Ass.:
Um olhar qualquer.
Valeu Luciano.
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