quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

O QUE PEDIREMOS DAS CHUVAS: ABUNDÂNCIA OU MODERAÇÃO?

Ainda não sabemos em que intensidade pediremos chuvas para o nosso município. Isso tudo pela má administração do dinheiro público nas construções da nossa cidade. É de conhecimento de todos os ourobranquenses as preocupações que os moradores do entorno da antiga quadra José Agripino Maia, passaram na madrugada de 28 de abril de 2009.
                Após intensas chuvas, os moradores passaram pela triste experiência de ver móveis e eletrodomésticos de suas casas serem destruídos pela água que transbordou do “Açude do Governo” e represou no campo de futebol e nas diversas casas que ficam à jusante do fluxo das águas do referido açude.

                Diante do ocorrido, surge a questão: “Onde represará a água, depois que o referido açude novamente transbordar, tendo em vista a construção do novo campo de futebol?”
                Visualizando estas imagens podemos dizer que o campo represou aproximadamente  4000m³ de água. Com a construção do novo campo e sem nenhum sistema de drenagem de água, logicamente o número de casas invadidas pela água aumentará consideravelmente, tendo em vista que as paredes do campo impedirão a permanência da água naquele lugar e o único bueiro que tem o objetivo de escoar a água é insuficiente. Além do mais estas águas ainda podem chegar a atingir o Hospital e Maternidade Mãe Paula e/ou as paredes do campo poderão chegar a desabar.

                Assim, podemos concluir e realizar mais uma crítica às mais diversas obras que outrora já foram “concluídas e destruídas” na nossa comunidade, como já foi o caso das recentes construções da Passagem Molhada do Rio Quipauá e do novo Cemitério Público. Ainda lembramos que o financiamento destas obras é realizado pelos trabalhadores que estão diariamente na Serra do Poção, assim como pelos quase escravos que diariamente precisam se esforçar ao máximo sob o sol escaldante nas cerâmicas e até pelos desempregados que de uma forma ou de outra cumprem com seu inevitável dever de pagar seus impostos. Assim fica nossa petição aos demais “administradores” do NOSSO DINHEIRO que usem de tal forma que exerçam suas funções trabalhando com responsabilidade e divulgando-as, cumprindo sempre os princípios básicos da administração pública: a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência.
                Enquanto isso não acontece, o que pediremos para 2015? Poucas chuvas e muitas dificuldades hídricas ou muitas chuvas e destruição das obras mal planejadas?

                Ass.: Um olhar qualquer.

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