sábado, 10 de janeiro de 2015

AS FACES DA OPRESSÃO EM OURO BRANCO


              

              É inegável para os observadores mais atentos e vigilantes o fato de que, Ouro Branco encontra-se submerso em um momento de aperto ideológico, quanto ao atual modo de pensar da classe que, atualmente, acha-se por bem se denominar representantes de toda a sociedade desta pequena cidade.
      Trataremos de evidenciar, com razões claras e fatos perceptíveis a qualquer ourobranquense, os motivos que nos levam a caracterizar o regime entre nós instalado como semelhantes àqueles experimentados pelas sociedades baseadas no autoritarismo extremo.
            Não se pode afirmar que haja muita novidade quanto ao modo de governar adotado pelo atual regime político aqui a instaurado, principalmente quando se compara este com os seus antecessores. Muito do que se vê, possivelmente é a mesma coisa ou mesmos comportamentos que antes eram impostos e praticados. Entretanto, há sempre a vaidosa vontade de em tudo “superar” o “adversário”. Foi a partir deste momento que o atual ideológico-político começa a tornar-se radical e opressor.
        Estamos vivendo tempos de total aniquilação de tudo que for contrário ou mesmo diferente do modo de pensar adotado por uma pequena elite, que se considera os verdadeiros donos da situação. Estes tais reduzem toda uma coletividade de pessoas a meia dúzia de representantes que não buscam, senão outra coisa, a satisfação de interesses, em primeiro lugar, puramente individuais e econômicos, em segundo, malfadados interesses político-partidários de natureza transitória, cujo objetivo é apenas tentar manter a dominação.
       Pode-se afirmar sem qualquer medo, que a grande parte dos atos públicos aqui produzidos tendem a, antes de tudo, satisfazer os interesses supracitados. O interesse público, comunitário e coletivo é apenas residual, secundário. É neste ponto que caracteriza o caráter repressor, antissocial e antidemocrático da atual situação política.
      Há um visível desrespeito aos princípios que deveriam reger uma administração impessoal. A prova fática desta situação, são as reincidentes investidas do ministério público, atentando para a observação de princípios básicos. Nada foge aos ataques opressores e antidemocráticos.
Nem ao menos um simples fardamento escolar está isento de ser alvo da tentativa de dominação ideológica. Quanto a isto queremos questionar os leitores com a seguinte pergunta: se se objetiva realmente exercer uma administração pública para todos, por que não escolher uma cor isenta de qualquer peso político e individualista? Mas, essa não é a intenção, os verdadeiros intentos são de na verdade instituir, sorrateiramente, de modo disfarçado por supostas “boas ações” voltadas para a população, a opressão.
Não há aqui entre nós espaço para a crítica, mesmo que seja com a finalidade de contribuir positivamente, nem mesmo autonomia de vontade. Todos têm de estar maquinalmente dispostos a obedecer e a se devotarem a todo e qualquer mandamento, que tem a finalidade de apenas satisfação pessoal de quem distribui as ordens e manutenção do atual molde de poder. Tudo é minuciosamente manipulado e controlado.
Os que se atrevem em proceder de forma rebelde aos olhos, ou tenham qualquer atitude contrária aos interesses defendidos, são logos excluídos e submetidos aos mais diferentes tipos de represálias, pois não há possibilidade de divisão de méritos, pois somente uma pessoa, na mentalidade de quem domina, deve ser alvo de todos os “agradecimentos”.
Os desprezados logo perdem o emprego, as oportunidades, as amizades, a tranquilidade, a paz (física e espiritual) e a segurança própria e familiar.
Creio que os leitores já tenham ouvido falar ou mesmo presenciado alguma destas situações escabrosas.
E a população como fica? Para responder a esta questão é preciso esclarecer o que se compreende por população no sentido que usamos. A população aqui referida é a gente comum, distantes dos holofotes e das rodas da elite, a gente humilde, já sofrida por outros regimes, que viram no atual a oportunidade de mudança e retomada do equilíbrio social.
Infelizmente esta parte da nossa gente continuará à margem, sem condições de se emancipar, lançados aos mais variados de tortura moral, psicológica, ideológica, forçosamente empurrados para o eterno clientelismo político, sem condições de exercerem sua autonomia, enfiados em um ciclo de eterna dependência. Estão sendo rotineiramente “programados” para serem sempre adoradores da atual situação política, pois foram comprados, de forma enganosa, por uma falsa esperança de mudança. Serão continuamente oprimidos pelas imposições que vêm de cima, diretamente da esfera maior.
Mais uma pergunta vos faço: Não é opressor este regime?  Se não o fosse, sem dúvida alguma, eu poderia assinar este escrito, mas em virtude do caráter totalitário e radical que ele possui, infelizmente vou ter que continuar no anonimato, porém sempre em uma contínua observação dos dissabores desse enfadonho “des”governo ourobranquense,


Ass.: Um olhar qualquer. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário